Autoconhecimento

Construção interior

Esses dias, a ‘internet’ me alcançou com novos vídeos reflexivos da grande mestra, professora, Lúcia Helena Galvão a quem dou os créditos por essa postagem, gratidão. Antes, eu desconhecia a importância da filosofia, da psicanálise e da inteligência emocional na sociedade, afinal, ninguém se importava com isso, mas sim com o mandamento filosofal padronizado: estuda para você ser alguém na vida, estudas para concurso, terás coisas, você isso ou aquilo, você precisa ser formado, ter mestrado, doutorado, senão ficaras para trás.

Decorrentes das experiências que ocorreram, nunca deixei de me questionar quais eram as verdadeiras motivações de estar viva por trás de tudo aquilo que pregavam como verdade, qual era o verdadeiro sentido que não sentia estar vivendo? Quando me permiti conhecer, algo dentro de mim, começou a expandir. Dizem que, quando você se permite a continuar aprendendo, algo acende dentro de ti, a vida começa a te redirecionar silenciosamente, bastas que estejas atento para perceber e aceitar o convite. Além disso, depois das suas buscas, você também deve aprender a lidar com o ego, sempre se mantendo próximo da luz. Não precisas provar nada a ninguém — além de si mesmo. Mas claro, se esse caminho te proporcionou melhorias humanas, compartilhar é a pegada mais generosa do amor que podes deixar ao seu próximo, sejam eles conhecidos ou não.

A professora Helena, costuma compartilhar contos e estórias que despertam em confronto ao que realmente importa ter nessa vida, como as virtudes humanas, todas as possíveis, desde que o homem entre para a guerra na construção de si mesmo, além da visão da MASSA, visualizarmos nossa solitude. Como a professora diz: aquele que só via uma floresta, agora consegue ver as árvores. A humanidade mudou, a vida digital entrou nas vidas das pessoas, mas os problemas de convivências na sociedade continua.

O que buscamos nessa vida tão terrena? Como viver bem com os outros, se não aprendermos a sermos sozinhos? Diferente de ser sozinho é estar de fato sozinho, sem uma televisão ligada a toa, celular na mão e demais distrações para o tempo passar rápido. Quem nunca se viu fazendo isso? Quanto tempo temos perdido de nossas preciosas vidas em redes sociais? Não há nada errado em ter perfis sociais, mas saber usar essas mídias ao seu favor pode ser um grande contribuinte para sua vida, as regras são de cada um, basta que atentes quais benefícios estão me causando e quais maléficos estão ocorrendo internamente.

Fiz uma pequena separação das palestras da professora, que relatam sobre o eu, humano e o eu, irracional e de como esses dois são essenciais para que escolhamos um caminho. Somos todos, luzes e sombras e se pararmos para perceber, estar no caminho da luz é um trabalho doloroso, contrário ao que vivemos na sociedade. Construir a si mesmo, reprogramar-se é estar diariamente na guerra dos seus EU’s. Nossas sombras, insistem em nos afastar de nossas verdadeiras essências, pois, o caminho mais fácil não precisa de construção interior, mas de algo forma, todos que experienciam não se construir, sofrem os efeitos de suas escolhas, chegam a lamentar os ciclos repetitivos que suas vidas seguem. Quantas vezes não ouvimos: de novo isso acontecendo, que vida, etc. Acredito fielmente que a cada situação repetida é a vida convidando a finalizar, mas sem construção e disposição interna, nada poderá mudar.

Não há competição maior na vida do que consigo mesmo. Não são os outros, somos nós, nosso interior, nossas crenças enraizadas, os ensinamentos familiares, as vivências nos primeiros anos de vida, colegas de escolas, universidades, relacionamentos amorosos, tipos de amizades, o que absorvemos, consumimos, experienciamos, escolhemos, fantasiamos, idealizamos, nos aprisionamos, somos nós, nossa maior luta diária. Quem tem nos comandando?

Eu humano

Ser que busca a disciplina: manter a consciência elevada, através da construção do autoconhecimento;
Pegadas harmonizadoras, pessoas ao teu redor se beneficiam positivamente com quem você foi;
Estabelecer valores próprios: justo e coerente;
Escolhas de nova identidade;
Harmonia com as pessoas;
Ordem é a liberdade, pois, as situações da vida sempre nos chama, devemos estar prontos para usar as habilidades nas horas necessárias, desafios, são diários;
Guerra interior;

Eu animal

Consiste na Heresia da separatividade: governado pelo egoísmo, violência, fantasias, manipulação, indiferença;
Vivo para me servir, meus interesses, falsa superioridade, perda de referência, personalização;
Correndo atrás de desejos ou fugindo do que tem;
Dificuldade de identidade;
Dificuldades de convivências, desorganização;
Irracional;
Anti-ético;
Indisciplina.

Construir-se é algo possível, não existem formulas secretas, ou a conclusão do que é verdade. Todos somos chamados pela vida para vivenciar algo que desconhecemos, todos passamos por desafios, todos temos luzes e sombras, todos podem ter acesso as suas reconstruções, todos podem chegar ao entendimento que buscam e alegram sua alma, todos podem se sentirem realmente felizes internamente e não o que a sociedade diz que é felicidade, o que seria felicidade, o que é ser feliz? Quem sou eu? Como a professora inteligentemente disse; basta observar quem fostes, nos seus rastros deixados pela vida e saberás quem foi você na vida das pessoas.

Esse é o meu rastro a você. Muita luz em sua jornada e que você viva uma vida pela qual faça sentindo viver.

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